‘Não será comprada’, diz Bolsonaro nas redes sobre vacina Coronavac

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (21) que a vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, não será comprada pelo governo federal. A afirmação foi feita em resposta ao comentário de uma pessoa no Facebook.

“Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”, escreveu o indivíduo. Bolsonaro respondeu: “Não será comprada.”

O comentário sobre a China foi feito em uma publicação de Bolsonaro na rede social sobre a visita do conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Robert O’Brien, e representantes da Casa Branca a Brasília. De acordo com o presidente, foram assinados “três acordos que vão intensificar ainda mais nossas relações comerciais e econômicas”.

Obrigatoriedade da vacina
Nesta semana, Bolsonaro afirmou a apoiadores que a vacina contra o novo coronavírus “não será obrigatória e ponto final”, e voltou a criticar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que defende a obrigatoriedade da dose. 

“O Programa Nacional da Vacinação, incluindo as vacinas obrigatórias, é de 1975. A lei atual incluiu a questão da pandemia. Mas a lei é bem clara e quem define isso é o Ministério da Saúde. O meu ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] já disse, claramente, que não será obrigatório esta vacina e ponto final”, enfatizou o presidente.

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Bolsonaro desviou R$ 7,5 mi de testes de covid a programa de Michelle

O governo Jair Bolsonaro (sem partido) desviou R$ 7,5 milhões doados para a compra de testes rápidos para covid-19 ao programa Pátria Voluntária, coordenado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.​ As informações são da Folha.

O valor foi doado em março pelo frigorífico Marfrig, um dos maiores do país, ao Ministério da Saúde para a compra de 100 mil testes rápidos do novo coronavírus.

Na ocasião, o Brasil já registrava os primeiros casos de covid-19 e não tinha esse material para seguir a orientação da OMS (Organização das Nações Unidas) de testar em massa a população.

No entanto, os R$ 7,5 milhões não foram aplicados para essa finalidade específica e foram desviados para o Arrecadação Solidária, vinculado ao Pátria Voluntária administrado por Michelle Bolsonaro.

A reportagem revela ainda que mesmo programa liderado pela primeira-dama repassou, sem edital, dinheiro público a instituições evangélicas ligadas à ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

À época, a Marfrig foi orientada pela Casa Civil a depositar a doação de 7,5 milhões de reais numa conta da Fundação do Banco do Brasil, gestora dos recursos do Pátria Voluntária.

Em maio, a empresa foi consultada pelo governo Bolsonaro sobre a possibilidade de destinar a verba doada para outras ações de combate aos efeitos socioeconômicos da pandemia.

Questionada pela Folha sobre o desvio dos R$ 7,5 milhões destinados à compra de testes, a Casa Civil não respondeu.

Cerca de 4,2 milhões de domicílios passaram agosto apenas com renda do auxílio emergencial

Um estudo divulgado nesta terça-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, em agosto, cerca de 4,2 milhões de domicílios brasileiros tiveram como única fonte de renda o Auxílio Emergencial de R$ 600do governo federal.

Segundo o levantamento, o Nordeste foi a região do país com a maior proporção de domicílios que contaram apenas com o benefício, sem qualquer outra fonte de renda. Nos estados do Piauí e da Bahia, passou de 13% o total de famílias dependentes exclusivamente do auxílio.

O Ipea apontou que a ajuda financeira foi suficiente para superar em 41% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas em agosto. Entre os domicílios mais pobres, no entanto, a alta na renda habitual no mês foi de 132% do que teria sido sem o recebimento do auxílio.

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PT chega à eleição sem nenhum prefeito nas 100 maiores cidades do país

O Partido dos Trabalhadores, maior sigla de centro-esquerda do país, chega às eleições 2020 sem governar nenhuma cidade entre as cem mais populosas, segundo levantamento feito pelo portal UOL.

Em 2016, a legenda enfrentava o recente impeachment da então presidente Dilma Rousseff e uma série de denúncias de corrupção, envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que culminou numa rejeição inédita nas urnas.

Ao todo, o PT elegeu 255 prefeitos, uma queda de 60% quando comparada a 2012, quando venceu 644 disputas. A única capital que conseguiu foi Rio Branco, com a reeleição de Marcus Alexandre. Mas ele renunciou em abril de 2018 para concorrer, sem sucesso, na disputa pelo governo do Acre —hoje a prefeita é Socorro Neri, filiada ao PSB.

“Realmente, 2016 foi um ano muito ruim para nós e tivemos um baixo número de candidaturas às prefeituras: foram 990 ao todo. Estávamos mais acuados, com dificuldade, em meio a uma ação muito forte de perseguição —e quando não tínhamos o mesmo espaço de defesa. As eleições retrataram esse momento”, afirmou ao UOL a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT.

Ainda de acordo com a reportagem do portal, o resultado ruim foi sentido em perdas marcantes nos dois principais redutos do partido. O PT foi derrotado em todas as cidades do ABC paulista pela primeira vez e não conseguiu eleger nenhum prefeito nas capitais e mesmo em grandes cidades do Nordeste.

Atualmente, aponta o levantamento do UOL, o PSDB é o partido que tem mais prefeituras entre as cem cidades mais populosas do país, com 28. O MDB vem em seguida, com 15. O PSB está em terceiro, com oito. Ao todo, 18 partidos possuem prefeitos no semestre do final de mandato. O prefeito de Maceió, Rui Palmeira, deixou o PSDB e está sem partido.

Após 10 meses, partido de Bolsonaro tem 6% de assinaturas válidas para criação

Fundado em novembro de 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Aliança pelo Brasil só conseguiu validar 6% das assinaturas necessárias para ser criado. 

De acordo com a revista Época, o partido validou 30,5 mil assinaturas das 492 mil que precisa para ser reconhecido. 

O líder em assinaturas reconhecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o momento, é Santa Catarina, com 3,6 mil apoios. Um terço dos estados não validou uma assinatura sequer. Entre eles, o Acre, Ceará, Pernambuco, Goías e Tocantins. 

Jair Bolsonaro divide a cúpula do Aliança com dois filhos: Flávio e Jair Renan. A baixa mobilização do Aliança se reflete na decisão do presidente de não se envolver nas eleições municipais deste ano, que ocorrerão em novembro (saiba mais aqui).

PGR pede ao STF fim de salários vitalícios para ex-governadores

A Procuradoria Geral da República (PGR) entrará nesta sexta-feira (18) com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para que todos os estados deixem de pagar salários vitalícios a ex-governadores. O objetivo é que, de uma só vez, o STF declare irregular o pagamento dessas pensões a quem ocupou o cargo eletivo.

Apesar do aperto nos orçamentos públicos, alguns estados ainda pagam salários a ex-governadores e seus dependentes sem que eles atualmente prestem serviços à administração pública. Contrária a esses benefícios, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrou com uma série de processos no Supremo para derrubar as pensões vitalícias. Mas há uma contestação para cada estado que mantém a benesse.

Agora, a PGR quer que o STF, de uma só vez, impeça que ex-governadores de todo o país recebam salários para o resto da vida ou até mesmo por um período determinado após o fim do mandato. “É inegável que a reiterada prática de atos inconstitucionais que resultam no pagamento de pensões a ex-governadores e a seus dependentes, como decorrência do mero exercício de cargo eletivo e/ou distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social [sistema de aposentadoria dos trabalhadores privados], causa vultosos prejuízos aos cofres estaduais, a exigir a imposição de decisão de caráter amplo, geral e da forma mais abrangente possível”, argumenta o procurador-geral da República, Augusto Aras, na ação.

O tipo de ação é uma ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental), que contesta atos dos poderes públicos. Apesar de o STF já ter julgado alguns dos processos movidos pela OAB, ainda há pendências. É o caso do Rio Grande do Sul, que cedeu à pressão e mudou suas regras: o salário do governador fica estendido por quatro anos após o fim do mandato. No entanto, a alteração aprovada pela Assembleia Legislativa do estado não atingiu quem já tinha o direito à pensão vitalícia.

A PGR também listou na ADPF outros exemplos de estados que mantiveram os benefícios a quem já os estava recebendo, como Minas Gerais, que passa por uma grave crise financeira, e Amazonas. Ex-presidentes da República não têm mais direito a essas benesses. O salário vitalício caiu ainda na Constituição de 1988. No caso dos estados, porém, as brechas foram incluídas em leis ou constituições locais.

No início de setembro, o Ministério da Economia enviou ao Congresso uma proposta de reforma do funcionalismo público, que atinge futuros servidores da União, estados e municípios. A ideia é reduzir as despesas com pessoal. O projeto de reforma administrativa, porém, não prevê mudanças de regras para cargos eletivos, como parlamentares e governadores.

Conselho Tutelar é acionado após Bolsonaro desfilar sem máscara ao lado de crianças

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participar do desfile do Sete de Setembro sem máscara e ao lado de crianças também sem a proteção facial, o Movimento Nacional de Direitos Humanos entrou com uma representação contra ele no Conselho Tutelar de Brasília. O processo aberto nessa terça-feira (8) pede uma averiguação de suposta violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“É notório que o presidente colocou em risco a saúde das crianças, tendo em vista seu alto poder de contágio e todas as recomendações sanitárias tanto nacionais quanto internacionais que foram violadas”, diz a entidade. A máscara é recomendada pelas autoridades de saúde nacionais e internacionais como forma de evitar a contaminação pelo novo coronavírus. O presidente, no entanto, costuma minimizar o potencial da doença que já matou mais de 128 mil brasileiros.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, os advogados do movimento pedem que o Juizado da Infância e Juventude e o Ministério Público sejam oficiados para apuração administrativa de Bolsonaro. A entidade também quer que os pais das crianças sejam convidados a prestar esclarecimentos sobre a saúde delas.

De acordo com a publicação, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que as crianças acompanhadas por Bolsonaro na cerimônia eram filhos de autoridades e convidados. O evento, na última segunda (7), teve mais um registro de aglomeração provocada pelo presidente (veja aqui).

Eleitor que não estiver de máscara poderá ser impedido de votar, diz TSE

As normas de conduta para as eleições municipais, que devem ocorrer em novembro, foram divulgadas nesta terça-feira, 8, pelo Tribunal Superior Eleitora (TSE). Em decorrência da pandemia do coronavírus, o uso de máscaras será obrigatório, aqueles que chegarem ao local de votação com o rosto descoberto poderá ser impedido de entrar. 

No momento da votação, o mesário poderá solicitar que o eleitor abaixe a máscara rapidamente para facilitar a identificação. Além desse momento, o uso correto do equipamento é obrigatório enquanto o eleitor estiver no local. Para garantir a segurança daqueles que irão trabalhar nas eleições municipais, cada mesário receberá três máscaras descartáveis e uma proteção em acrílico transparente que cobre todo o rosto, denominada de ‘Face Shield’. 

Outro critério aderido será a obrigatoriedade de higienizar as mãos, antes e depois do uso da urna eletrônica, podendo haver o impedimento para aqueles que se recusarem ao procedimento. Por conta da urna não ser limpada a cada votação, caberá a cada eleitor cuidar da própria proteção. 

De acordo com o TSE, essas regras serão válidas para todo o país no primeiro e no segundo turno, marcados para ocorrer nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. As zonas eleitorais funcionarão entre 7h e 17h, sendo as três primeiras direcionadas preferencialmente para pessoas acima de 60 anos. Para evitar um contato ainda maior entre as pessoas, o sistema de biometria não será utilizado para esta eleição.

Vendas melhoram mas comércio tem dificuldades para repor estoques

A percepção das empresas brasileiras sobre os impactos da pandemia em seus negócios melhorou na segunda quinzena de julho, como reflexo da maior flexibilização do isolamento social. Mas, ao mesmo tempo em que veem melhora nas vendas, os empresários apontam maior dificuldade para repor estoques.

A conclusão é da pesquisa Pulso Empresa, que teve a terceira edição divulgada nesta quarta (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, problemas de acesso a insumos e fornecedores são mais comuns em pequenas empresas e na região Nordeste.

A pesquisa estima que 37,5% das empresas brasileiras sofreram impactos negativos da pandemia na segunda quinzena de julho. O número mostra evolução em relação aos 44,8% verificados na quinzena anterior e aos 62,4% da primeira edição da pesquisa, referente à segunda quinzena de junho.

“A gente vê trajetória de melhora quinzena a quinzena”, disse o gerente da pesquisa do IBGE, Flávio Magheli. Houve avanço tanto nos indicadores de impactos nas vendas, quanto nos de dificuldades para realizar pagamentos, que haviam sido destaques negativos nas primeiras edições das pesquisas.

O número de entrevistados que disse ter sofrido impacto negativo nas vendas caiu de 46,8% para 34,4% entre as duas quinzenas de julho. Já o contingente daquelas que enfrentaram dificuldade para efetuar pagamentos de rotina passou de 47,4% para 38,9%.

O instituto ressalta, porém, que a evolução é heterogênea e depende do nível de abertura de cidades e estados. No Centro-Oeste, onde o pico da pandemia ocorreu mais tarde, por exemplo, 41% das empresas dizem ter vendido menos no período pesquisado. Já no Sudeste, esse percentual cai para 32%.

“Cada região está numa fase diferente na retomada gradual das atividades econômicas, passando de um controle mais restrito para um normal controlado. E obviamente isso se reflete na maior capacidade de fornecer produtos e também da capacidade de receita e gasto das próprias famílias”, comentou Magheli.

Os dados reforçam a percepção de retomada indicada pelas últimas pesquisas mensais de indústria, comércio e serviços do IBGE. Nas duas primeiras, houve dois meses seguidos de recuperação após tombo recorde em abril. A última apresentou pequena evolução em junho, depois de dois meses ruins.

Os técnicos do IBGE, porém, evitaram projeções sobre os efeitos da melhora da percepção das empresas brasileiras no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, alegando que é preciso esperar as divulgações de pesquisas do instituto que avaliam o desempenho de comércio, indústria e serviços.

Nesta quinta (3), o instituto divulga os resultados da indústria em julho, primeiro mês do terceiro trimestre. O mercado espera que a recuperação da economia se reflita no PIB do período, após recuo inédito de 9,7% no segundo trimestre, o primeiro totalmente sob efeito da pandemia.

Segundo o IBGE, a retomada nas vendas trouxe um novo problema para as empresas brasileiras: a dificuldade de acesso a insumos, matérias-primas ou mercadorias. Foi o único indicador de impacto específico da pandemia a registrar alta na segunda quinzena de julho, quando 45,4% dos entrevistados relataram problemas.

“Quando o isolamento é flexibilizado, as vendas respondem rápido, mas a capacidade de fornecer não se ajusta no mesmo ritmo”, disse o analista do IBGE Alessandro Pinheiro. “A gente vê aí um problema de abastecimento, que foi provocado pelo choque. O choque atingiu primeiro o lado da demanda e depois foi para o lado da oferta.”

Os dados mostram que o problema é mais concentrado entre pequenas empresas (45,5% relataram esse tipo de dificuldade) e no comércio (65,2%). No comércio varejista e no comércio de veículos, peças e motocicletas, sete em cada dez empresas tiveram dificuldade para repor estoques.

Para os técnicos do IBGE, as pequenas empresas sofrem com menor capacidade logística e de organização, o que pode explicar parcialmente as dificuldades. No Nordeste, que tem infraestrutura logística mais precária, 58% das empresas relataram esse tipo de problema.

Mas Pinheiro lembrou que grandes redes varejistas também vêm passando pelo problema. “A gente vivencia muito no contato cotidiano as pessoas reclamando que compram online no supermercado e recebe a metade do que comprou. Isso é comum”, afirmou.

Ainda assim, o instituto não acredita que seja uma questão estrutural, com impactos significativos no processo de retomada da economia após o período mais duro da pandemia.

A pesquisa divulgada nesta quarta confirma que o setor de serviços, principal motor do Produto Interno Bruto no país, ainda tem dificuldades para responder às medidas de flexibilização do isolamento. Na segunda quinzena de julho, 38,5% das empresas de setor ainda viam queda nas vendas.

No grupo de atividades que engloba os serviços prestados às famílias, como alimentação, hospedagem ou lazer, o percentual é ainda maior: 41,2%. O setor de serviços é o maior empregador do país e, para analistas, a recuperação do mercado de trabalho depende de sua retomada.

Nova cédula de R$ 200 entra em circulação hoje

A nova nota de R$ 200 começa a circular hoje, quarta-feira, 2 de setembro. Segundo o Banco Central, a cédula, que trará a imagem do lobo-guará, será lançada às 13h30. A cerimônia de divulgação terá transmissão pelo canal do BC no YouTube. No lançamento, também será divulgada a imagem da nova cédula.

Segundo o banco, 450 milhões de unidades dela serão produzidas neste ano. A cédula é a sétima da família de notas do Real e a primeira de um novo valor em 18 anos. De acordo com o BC, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.

O lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país. No site do Banco Central, há mais informações sobre a nova cédula.

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