Orçamento da Prefeitura de Teofilândia tem aumento de 14,45% para 2025; receita está estimada em R$ 125,9 milhões

O Diário Oficial da Prefeitura Municipal de Teofilândia publicou, em sua edição de 20 de dezembro de 2024, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2025. Sancionada pelo gestor Higo Moura Medeiros, estabelece a estimativa de receita e a fixação de despesa para o próximo ano, seguindo as diretrizes da Constituição Federal, da Lei Orgânica Municipal e das Diretrizes Orçamentárias.

A LOA prevê uma receita total de R$ 125,9 milhões, dividida entre receitas correntes (R$ 120,8 milhões) e receitas de capital (R$ 5,1 milhões). O mesmo valor foi fixado para as despesas, que estão distribuídas em R$ 111,5 milhões para despesas correntes e R$ 13,1 milhões para despesas de capital.

Em 2024, o orçamento foi de R$ 110 milhões, totalizando um aumento de aproximadamente 14,45% em relação a 2025.

A íntegra da Lei N° 442/2024 pode ser consultada no Diário Oficial da Prefeitura.


Natal Premiado em Teofilândia promete moto zero km e diversos prêmios

A 3ª edição do Natal Premiado de Teofilândia já está em andamento. O evento, que teve seu lançamento oficial no dia 29 de novembro, promete movimentar o comércio local e encerrar com os aguardados sorteios no dia 11 de janeiro de 2025, na praça José Luiz Ramos, centro da cidade.

Mais de 40 comerciantes da cidade estão unidos na realização do evento, que se consolida como um sucesso em engajamento e incentivo ao comércio.

Participar é fácil: a cada compra realizada em uma das lojas participantes, o cliente recebe um cupom para concorrer aos prêmios.

Entre os itens que serão sorteados estão uma moto zero km, uma bicicleta, uma air fryer, um liquidificador, um ferro elétrico, uma lavadora de roupas e outros brindes que prometem atrair ainda mais consumidores para a campanha.

O Natal Premiado já se tornou tradição em Teofilândia, celebrando as festas de fim de ano com prêmios e valorizando o comércio local.

PIB registra crescimento de 0,9% no terceiro trimestre e fica entre 3 maiores do G20

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro se iguala ao da China no mesmo período e, entre os países do G20, grupo com as maiores economias do mundo, fica atrás apenas da Indonésia e do México, com crescimentos de 1,5% e 1,1% respectivamente.

O período analisado abarca os meses de julho, agosto e setembro deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira registrou um crescimento de 4,0%.

Os setores que mais contribuíram para o crescimento do trimestre foram os de serviço e de indústria, com altas de 0,9% e 0,6%. Ao mesmo tempo, o setor agropecuário apresentou um recuo de 0,9%.

Números do IBGE mostram atlas em outras áreas, como os setores de Informação e Comunicação (2,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e atividades imobiliárias (1,0%).

No setor de indústria, o IBGE destacou o crescimento de 1,3% nas indústrias de transformação, ao passo que outras áreas tiveram quedas consideráveis: Construção (1,7%), eletricidade e gás, água, esgotos, atividades de gestão de resíduos (1,4%).

Em comparação ao ano passado, houve uma queda de 3,5% na agropecuária, enquanto nas áreas de indústria e de serviços houve crescimentos de 3,5% e 3,8%, respectivamente.

Os resultados estão dentro ou ligeiramente acima do que era projetado por economistas e instituições de pesquisa. No entanto, há uma preocupação com o aumento de preços no país, já que, nos últimos 12 meses, a inflação atingiu o patamar de 4,77% puxada pelo aumento nos alimentos e de tarifas de energia elétrica.

Conta de energia não terá cobrança extra em dezembro

A bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país.

“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel.

Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.

Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bi em bets em agosto


Foto: Joédson Alves

Parte dos recursos dos programas sociais está indo parar nas casas de apostas. Segundo nota técnica elaborada pelo Banco Central (BC), os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets (empresas de apostas eletrônicas) via Pix em agosto.

O levantamento foi feito a pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM), que pretende pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que entre com ações judiciais para retirar do ar as páginas das casas de apostas na internet até que elas sejam regulamentadas pelo governo federal.

Segundo a análise técnica do BC, cerca de 5 milhões de beneficiários de um total aproximado de 20 milhões fizeram apostas via Pix. O gasto médio ficou em R$ 100. Dos 5 milhões de apostadores, 70% são chefes de família e enviaram, apenas em agosto, R$ 2 bilhões às bets (67% do total de R$ 3 bilhões). O relatório inclui tanto as apostas em eventos esportivos como jogos em cassinos virtuais.

O volume apostado pelos beneficiários do Bolsa Família pode ser maior. Os dados do BC incluem apenas as apostas via Pix, não outros meios de pagamento como cartões de débito e de crédito e transferência eletrônica direta (TED). O levantamento, no entanto, só registrou os valores enviados às casas de apostas, não os eventuais prêmios recebidos.

O BC também estimou o valor mensal gasto via Pix pela população em apostas eletrônicas. O volume mensal de transferências para bets variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões. Somente em agosto, o gasto somou R$ 20,8 bilhões, mais de dez vezes o R$ 1,9 bilhão arrecadado pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.

Em agosto, o Bolsa Família pagou R$ 14,12 bilhões a 20,76 milhões de beneficiários. O valor médio do benefício no mês ficou em R$ 681,09.

Empréstimo facilitado para todos: Hulkel Cred inaugura filial em Teofilândia

Teofilândia recebeu um novo impulso econômico com a inauguração da filial da Hulkel Cred no último sábado, 10 de agosto. A chegada da empresa, que é referência em soluções financeiras acessíveis, oferece uma nova alternativa para quem busca crédito fácil, rápido e descomplicado na cidade.

“Estamos muito felizes em trazer nossos serviços para Teofilândia. Acreditamos que o crédito deve estar ao alcance de todos, sem burocracia e com transparência. Nosso propósito é ajudar as pessoas a conquistarem seus objetivos de vida com facilidade”, destacou o gerente Hulkel Cred, Antônio Kellisson Lima Ferreira.

A Hukel Cred tem como principal objetivo tornar o acesso ao crédito mais inclusivo e democrático. Com processos simplificados e atendimento personalizado, a empresa oferece empréstimos com condições especiais para qualquer pessoa, independentemente de seu histórico financeiro. Isso significa que tanto trabalhadores informais quanto profissionais liberais e aposentados podem contar com o suporte da Hulkel Cred para realizar seus sonhos, equilibrar o orçamento ou investir em novos projetos.

Preços da alimentação têm queda de 1% em julho, maior baixa desde 2017

Depois de nove meses consecutivos em alta, os preços do grupo alimentação e bebidas registraram queda (deflação) de 1% em julho no Brasil, apontou nesta sexta-feira (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

A redução é a mais intensa em quase sete anos, desde agosto de 2017. À época, a baixa havia sido de 1,07%. Os dados integram o índice oficial de inflação do país, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O comportamento da alimentação contrasta com o IPCA em termos gerais, que acelerou o ritmo de alta para 0,38% em julho, mostrando piora na sua composição, conforme analistas. 

No caso dos alimentos, a maior oferta de produtos no mercado ajudou a reduzir os preços no mês passado, disse André Almeida, gerente da pesquisa do IPCA.

O IBGE ressaltou as baixas do tomate (-31,24%), da cenoura (-27,43%), da cebola (-8,97%), da batata inglesa (-7,48%) e das frutas (-2,84%). Do lado das altas, destacam-se o café moído (3,27%), o alho (2,97%) e o pão francês (0,67%). 

“O início do ano possui uma alta incidência de chuvas, temperaturas mais altas, o que acaba prejudicando a produção dos alimentos de maneira geral. Quando a gente vai chegando ao meio do ano, as temperaturas são mais amenas, o índice de chuvas diminui”, afirmou Almeida.

“Isso acaba contribuindo para a produção de alimentos, principalmente de alimentos de hortifrúti. De maneira geral, a maior oferta contribuiu para a queda no mês de julho”, acrescentou.

De outubro de 2023 a junho de 2024, o grupo alimentação e bebidas acumulou inflação de 6,87% no país, segundo o IBGE. Em meio a esse período, o Rio Grande do Sul amargou enchentes de proporções históricas. As enxurradas devastaram propriedades rurais na virada de abril para maio, com reflexos na inflação de alimentos.

No IPCA de julho, porém, não houve um “efeito predominante” da calamidade vivida pelo estado, disse Almeida.

Conforme o pesquisador do IBGE, é preciso aguardar para analisar eventuais impactos de quebras de safra e perdas de qualidade do solo no médio e longo prazos.

Foto: Deísa Garcêz

Gás de cozinha fica 10% mais caro para distribuidoras na Bahia a partir desta quinta

O gás de cozinha deve ficar mais caro para o consumidor final a partir de quinta-feira (1º). Isso porque o preço do GLP passará por reajuste de 10,16% para as distribuidoras. O aumento foi confirmado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador.

Em nota, a empresa lembrou que os produtos “seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo”.

Na prática, isso significa maior custo para a população. Atualmente, o preço médio do gás em Salvador é de R$ 134,00. Com o reajuste, a estimativa do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas) é de que o valor ultrapasse a marca de R$ 140,00. “O aumento foi bastante expressivo”, classificou a entidade. Cerca de quatro meses atrás, em março, a Acelen havia registrado outro aumento. Na ocasião, o preço para as distribuidoras subiu 8%, com reajuste entre R$ 5 e R$ 6 para os consumidores finais.

Agronegócio foi responsável por 53,4% das exportações da Bahia no primeiro trimestre de 2024

No primeiro trimestre de 2024, a balança comercial da Bahia obteve um incremento significativo na dependência do agronegócio, representando 53,4% das exportações totais do Estado, no período. Este número marca um aumento em relação aos 42% registrados nos primeiros três meses do ano anterior. Mesmo diante de uma queda nos preços das commodities no mercado internacional, a atividade agrícola se mantém como motor da economia baiana.

De acordo com dados oficiais emitidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Governo Federal, quase US$1,3 bilhão foram comercializados entre janeiro e março de 2024, representando um incremento de 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento expressivo reflete, principalmente, o aumento da produtividade no campo, indicando uma maior eficiência na produção agrícola do estado.

Economia brasileira cresce 2,9% em 2023

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,9% em 2023, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta do PIB no ano foi puxada por uma alta recorde de 15,1% do setor agropecuário, o maior avanço desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995. Também apresentaram aumentos os setores da indústria (1,6%) e do serviços (2,4%).

“A agropecuária cresceu 15,1% no ano passado, puxada muito pelos crescimentos nas produções de soja e milho, duas das mais importantes lavouras do Brasil”, explicou a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis. “A indústria extrativa mineral, com a extração de petróleo e minério de ferro, cresceu bastante também”.

Segundo Rebeca, a agropecuária e a indústria extrativa responderam por metade do crescimento do PIB. “Vale ressaltar também duas outras atividades importantes na economia: a parte de eletricidade, água, gás e esgoto e a parte de intermediação financeira”.

Sob a ótica da demanda, o crescimento foi puxado pelo consumo das famílias (3,1%), consumo do governo (1,7%) e exportações (9,1%). A queda de 1,2% das importações também contribuiu para o resultado. A formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, por outro lado, caiu 3% no ano.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano, o PIB manteve-se estável. Já na comparação do quarto trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,1%.

Principais destaques do PIB em 2023:

  • Serviços: 2,4%
  • Indústria: 1,6%
  • Agropecuária: 15,1%
  • Consumo das famílias: 3,1%
  • Consumo do governo: 1,7%
  • Investimentos: -3%
  • Exportações: 9,1%
  • Importação: -1,2% 

    Fonte: Agência Brasil e G1
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