Papagaios são separados em zoológico após xingarem visitantes e rirem em coro

Cinco papagaios do Lincolnshire Wildlife Park, no Reino Unido, precisaram ser separados após começarem a xingar visitantes e rir juntos da situação. As aves, conhecidas pela pelagem cinzenta e pela habilidade de reproduzir sons humanos, estavam chamando atenção pelo comportamento inusitado.

Os pássaros – Billy, Eric, Tyson, Jade e Elise – não apenas proferiam palavrões, como também incentivavam uns aos outros a repetir as ofensas, transformando o hábito em uma espécie de “roda de amigos”.

Segundo o diretor-executivo do zoológico, Steve Nichols, sempre que um papagaio soltava um xingamento, os demais caíam na gargalhada, reforçando o ciclo de palavrões.

Diante da repercussão, a administração decidiu distribuir os animais em diferentes áreas do parque para reduzir a “má influência” entre eles e evitar situações constrangedoras para o público, especialmente famílias com crianças.

De acordo com os responsáveis, a separação não teve caráter punitivo e foi tratada com bom humor, já que o objetivo é que os papagaios retomem comportamentos mais tranquilos.

Fonte: Correio

Criada na Rússia, nova vacina contra o câncer é anunciada e será gratuita

A Rússia anunciou recentemente que desenvolveu uma vacina contra o câncer “pronta para uso” e que será distribuída gratuitamente para a população assim que receber aprovação oficial. O imunizante foi projetado para prevenir o câncer colorretal, o terceiro tipo mais letal no Brasil e o segundo no mundo.

De acordo com Veronika Skvortsova, chefe da Agência Federal de Medicina e Biologia (FMBA) da Rússia, a pesquisa levou muitos anos, sendo os últimos três dedicados a estudos pré-clínicos obrigatórios.

Cientistas russos afirmam ainda que já trabalham em versões da vacina contra glioblastoma, um câncer cerebral grave, e contra melanoma, tipo mais letal de câncer de pele.

Comunidade científica reage com cautela – Apesar da empolgação com o anúncio, a comunidade científica internacional recebeu a notícia com desconfiança. Isso porque todas as informações disponíveis foram divulgadas pelo próprio governo russo, sem publicações em revistas científicas ou a tradicional revisão por pares.

“Todos os dados deveriam ser compartilhados em revistas científicas, que são revisados por pares. É o que atesta a qualidade dos estudos e embasa as análises das agências. O que temos dificuldade aqui é com a transparência desses dados. Não sabemos como foram os estudos pré-clínicos, que moléculas são essas, como vão ser os testes clínicos. Países sérios cadastram todos os estudos clínicos na plataforma clinicaltrials, por exemplo“, explica Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Especialistas apontam que a ausência de publicações oficiais e a falta de registro em plataformas internacionais tornam difícil avaliar a real eficácia e segurança da vacina. Sem a revisão científica, não há como confirmar os resultados anunciados pelo governo russo.

Como um jovem de Conceição do Coité conquistou a Nasa com foto da Lua

Uma noite a cada 20 anos Júpiter e Saturno aparecem no céu da Terra bem próximos um do outro, fenômeno astronômico chamado de Grande Conjunção. Próximos é uma maneira de dizer. A depender de suas rotações, ambos podem atingir em média 600 milhões de quilômetros, mas nesse dia, a cada duas décadas, eles parecem vizinhos de porta, vistos desde a Terra. Um momento que é aguardado ansiosamente por astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo.

Em dezembro de 2020, em plena pandemia de Covid-19, telescópios de todos os continentes apontaram para o universo a flagar os dois planetas se exibindo juntinhos, de uma forma que não acontecia desde 1623, causando uma enorme alegria, mas também inveja aos terráqueos amantes do espaço que, em meio ao isolamento social, não podiam encontrar presencialmente os amigos para conversar sobre os fantásticos corpos celestes.

Naquele momento, há quase cinco anos, lives e mais lives pipocaram no ciberespaço, em vários idiomas, através do YouTube, do Facebook e do Instagram para compartilhar o deslumbramento com as imagens do espaço sideral. Um desses centros de captação da beleza universal está em Conceição do Coité, na região do Sisal, onde um telescópio Sky Watcher aponta para o espaço.

O aparelho está na casa do comunicador e astrônomo amador Alexsandro Mota, que se encantou pelo universo pela primeira vez aos seis anos de idade, ao contemplar o céu da zona rural de seu município, isento de poluição e das luzes artificiais da cidade.

Um pouco mais velho, ele se deu conta que havia um corpo celeste parecido a uma nuvem, mas que permanecia estático. Todos os dias, no mesmo lugar. Alexsandro descobriria mais tarde que era uma nebulosa, uma aglomeração de gases e de poeira estelar. “A astronomia se tornou algo diário em minha vida em 26 de outubro de 2013, quando eu criei o projeto de divulgação científica Mistérios do Espaço”, afirma Alexsandro, com a precisão de quem relata o posicionamento exato de um astro.

Doze anos depois, a conta do Mistérios do Espaço no Instagram tem mais de 150 mil seguidores. No YouTube são 895 mil. O seu telescópio está conectado a um laptop e em suas lives, às vezes, surge uma chuva de meteoros ou um bólido, como se chama um meteoro que explode e emite uma luz especialmente brilhante.

No último final de semana, uma parte dessa audiência assistiu a um vídeo de pouco mais de oito minutos no qual Alexsandro explica a dinâmica dos meteoros. O conteúdo, que obteve mais de 7 mil visualizações no YouTube, foi motivado pela passagem de um desses corpos pelo agreste pernambucano na noite de 31 de julho.

Na segunda, dia 4, Alexsandro compareceu à Câmara Municipal de Conceição do Coité para receber uma moção de aplauso dos vereadores. O jovem coiteense encheu seus conterrâneos de orgulho, depois que uma imagem sua foi publicada pelo site da Nasa no dia 12 de julho, como a foto do dia. Dois dias antes, Alexsandro registrou, na hora do pôr do sol, a lua no céu do município, sob o reflexo da luz do Astro-Rei. Como procedeu em diversas vezes, enviou a foto para o site da Nasa, via e-mail. Desta vez, obteve sucesso.

O êxito de Alexsandro não se limita à publicação da sua foto. O seu projeto de divulgação científica cresceu tanto que a sua formação universitária não deve servir para que ele procure um emprego ou invista em uma carreira acadêmica. O que os seus posts e vídeos faturam com publicidade tem sido suficiente para mantê-lo. “Eu uni duas coisas pelas quais eu sou completamente apaixonado, a astronomia e a comunicação. Eu adoro o audiovisual, adoro produzir conteúdo para a internet”, afirma Alexsandro, que declara ser muito gratificante ter o universo como matéria-prima de seus vídeos.

Uma das maiores inspirações do jovem coiteense, que completa 26 anos no próximo dia 6 de setembro, é o astrofísico e escritor estadunidense Carl Sagan, morto em 1996, três anos antes do seu nascimento. “Na infância, eu assistia a documentários no Discovery e lia todos os livros de astronomia que eu encontrava na biblioteca. Mas o que me fez ficar apaixonado pela astronomia até hoje foi o acesso a um céu noturno muito bom”, conta Alexsandro.

O jovem comunicador integra uma rede informal de astrônomos amadores de todo o país. Constantemente, eles trocam figurinhas e quando alguém não consegue registrar um fenômeno astronômico pode recorrer a um amigo.



Além de sua cidade, como um todo, há um grupo bastante encantado com a trajetória de Alexsandro, os seus professores. “Ele vai fazer um percurso interessante, que nasce de um projeto do ensino médio, vai até a universidade e se torna um grande meio de divulgação científica”, elogia o professor Moisés dos Santos Viana, doutor em difusão do conhecimento pela Ufba e orientador de Alexsandro no Trabalho de Conclusão de Curso na graduação em Comunicação Social (Rádio e TV) da Uneb, em Conceição do Coité.

O professor Moisés destaca o fato de que o jovem divulgador traduz para o público em geral discursos, questões e métodos científicos. “Sendo um canal do YouTube, esse veículo vai aproximar conceitos da ciência da população e isso é muito importante”, defende o professor.

O sucesso de Alexsandro remete a um meme. Quando acontece algo inusitado no Brasil a partir da ação de um indivíduo, os internautas costumam dizer, brincando, que os brasileiros precisam ser estudados pela Nasa. Mas às vezes só é preciso que a Nasa reconheça um talento.

*Matéria publicada originalmente no portal A Tarde

Fifa avalia transferências de jogos dos Estados Unidos para o Canadá na Copa do Mundo de 2026

Entidade máxima do futebol mundial, a Fifa ainda avalia mudanças para a Copa do Mundo de 2026. A competição prevista para acontecer em Estados Unidos, Canadá e México poderá mudar a distribuição de partidas por conta de entraves consulares e logísticos do território norte-americano.

A medida foi cogitada após as crescentes dificuldades na obtenção de visto para a entrada nos EUA. O fato se intensificou por conta de políticas migratórias mais rígidas implementadas pelo presidente do país, Donald Trump.

Além disso, o tempo de espera na aprovação de vistos pode ultrapassar 300 dias, o que representa risco na presença de delegações, torcedores e jornalistas.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que o planejamento segue conforme o cronograma, mas nos bastidores, os organizadores já apontaram o Canadá como alternativa estratégica caso a situação persista.

Outro fator também pautado de maneira interna na entidade, são as paralisações por conta de tempestades com trovões, situação comum no verão norte-americano. Durante a Copa do Mundo de Clubes, esse desafio levantou alerta na Fifa.

Cientistas avançam na criação da vacina universal contra o câncer

Uma nova esperança no combate ao câncer começa a ganhar forma: pesquisadores da Universidade da Flórida desenvolveram uma vacina experimental de mRNA que, em testes pré-clínicos, potencializou a imunoterapia e eliminou diversos tipos de câncer em camundongos. Segundo os cientistas, a descoberta abre caminho para tratamentos menos invasivos e mais eficazes no futuro.

Publicado na Nature Biomedical Engineering em 18 de julho, o estudo mostrou que a vacina ativou uma forte resposta imune mesmo sem ser direcionada a um tipo específico de tumor.

A vacina foi combinada com inibidores de checkpoint imunológico, como o anti-PD-1, e estimulou os tumores a produzirem a proteína PD-L1, tornando as células cancerígenas mais visíveis para o sistema imunológico. Isso resultou na eliminação de tumores resistentes, como melanoma, além de efeitos positivos em cânceres ósseo e cerebral.

A tecnologia usa RNA mensageiro envolto em nanopartículas lipídicas, o mesmo princípio das vacinas contra a covid-19, para ensinar o organismo a reagir ao câncer. Ao contrário de vacinas personalizadas, essa abordagem busca uma resposta imune genérica e poderosa, com potencial para se tornar uma vacina universal contra o câncer.

Segundo os autores, Elias Sayour e Duane Mitchell, o estudo propõe um novo paradigma: a força da resposta imune é mais importante do que a precisão do alvo.

Ex-jogador de futebol que escapou de queda de avião ganha na loteria

O ex-jogador do Manchester United, Clifford Bull, de 82 anos, ganhou 400.000 euros (aproximadamente R$ 2,5 milhões) na loteria inglesa do último fim de semana, 67 anos após escapar do acidente aéreo que matou jogadores dos United, em 1958.

Na época, quando tinha apenas 15 anos, Clifford Bull assinou contrato com o Manchester United. No entanto, 10 dias após sua chegada, um avião que transportava jogadores e funcionários do clube caiu no aeroporto de Munique, matando 23 pessoas, incluindo oito jogadores. O ex-atleta não estava com a delegação.

Ao todo, 23 pessoas morreram no acidente. Entre os jogadores, Geoff Bent, Roger Byrne, Eddie Colman, Duncan Edwards, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor e Liam Whelan não sobreviveram, além de três membros da comissão técnica, oito jornalistas, dois tripulantes, um agente de viagens e um torcedor.

Aposentado após realizar 26 operações no joelho, Cliff viveu em Nottingham, onde virou encanador. Aos 82 anos, tem três filhas, sete netos e três bisnetos.

“A família tem 23 pessoas. Agora posso levar todo mundo para viajar”, disse Cliff ao Daily Mail. 

Pesquisa aponta que 75% das pessoas compartilham notícias nas redes sociais sem ler

O que antes era especulação se tornou fato científico. Segundo o estudo “Sharing Without Clicking on News in Social Media” (Compartilhar sem Clicar em Notícias nas Redes Sociais), publicado na revista Nature de novembro, 75% das pessoas compartilham notícias nas redes sociais sem ler.

A pesquisa, realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 35 milhões de publicações na rede social Facebook entre 2017 e 2020.

O estudo, que contou com o apoio da Meta e do consórcio de pesquisa do Instituto de Ciências Sociais Quantitativas da Universidade de Harvard, apontou que a cada 10 pessoas, 7 compartilham notícias sem ler de fato o conteúdo.

O viés político das notícias também foi considerado, verificando-se que as pessoas de ambas as pontas ideológicas não se deram ao trabalho de ler o que compartilharam.

Na prática, os leitores de esquerda ou de direita apenas leram o título, independentemente do teor do conteúdo, compartilhando-o nas redes para aumentar o engajamento.

Eugene Cho Snyder, um dos autores do estudo e professor assistente de humanidades e ciências sociais no New Jersey Institute of Technology, relatou em comunicado à imprensa que, quanto mais alinhado ao conteúdo político a visão de mundo do usuário, mais esse conteúdo era compartilhado sem a realização de leitura prévia da notícia.

“Eles estão simplesmente encaminhando coisas que parecem concordar com sua ideologia política, sem perceber que, às vezes, podem estar compartilhando informações falsas”, explica Snyder.

Um dos principais motivos de comportamento, segundo o estudo, é o fato de as pessoas serem bombardeadas e sobrecarregadas com informações, sem parar para refletir sobre o conteúdo e, muito menos, fazendo uma verificação primária das notícias, o que acaba gerando desinformação de forma involuntária.

“Se as pessoas estão compartilhando sem clicar, elas estão propagando desinformação e, involuntariamente, contribuindo para campanhas encenadas por adversários hostis que tentam semear desunião e desconfiança”, afirmou Shyam Sundar, principal autor da pesquisa.

Para Sundar, a solução para esse problema seria as plataformas de mídias sociais criarem formas de desacelerar o compartilhamento veloz de conteúdo, como, por exemplo, implementar uma etapa extra que exija a confirmação de leitura do conteúdo completo antes do repasse.

Com informações do SBT News
Foto: Ilustrativa | Pexels

Sem ter piscina olímpica no país, nadador do Butão compete nos 100m na Olimpíada de Paris

Por Redação do ge | Globo Esporte

As Olimpíadas colocam sob mesma condição de competição atletas com estruturas extremamente contrastantes. Nesta terça-feira, na piscina do Centro Aquático de Paris, Sangay Tenzin representou o Butão na disputa dos 100m livre da natação sem sequer ter uma piscina olímpica de 50 m no país.

Pequena nação de 800.000 habitantes localizada entre a Índia e a China, o Butão inaugurou a primeira piscina competitiva em maio deste ano, mas com a dimensão de 25 m, encontrada somente em Mundiais de Piscina Curta, segundo o calendário mundial.

A piscina construída em Thimphu, capitão do Butão, é considerada a de mais alta atitude do planeta e foi construída com colaboração da World Aquatics (Federação Internacional) como parte do desenvolvimento do esporte no pequeno país asiáticos.

Desde maio, os atletas nadam a uma altura de 2.400 m do nível do mar. Tenzin, que ostentou a bandeira do país na cerimônia de abertura, esteve na inauguração em maio.

– Inauguramos a primeira piscina do Butão e estou muito orgulhoso. Hoje marca uma vitória para todos os amantes dos esportes aquáticos – destacou o nadador, em maio.

Sangay Tenzin faz parte do programa de desenvolvimento da World Aquatics e representou o país nos Jogos de Tóquio-2020. Atualmente, com 20 anos e sem uma piscina de 50 m em casa, ele treina no Centro de Treinamento da federação internacional em Phuket, na Tailândia.

Sem ter a estrutura de uma piscina olímpica, Tenzin acabou eliminado ainda nas eliminatórias dos 100 m livre nesta terça-feira. O nadador de Butão completou a distância em 56s08 e terminou a primeira bateria com a terceira posição.

Butão ainda tem mais dois atletas em Paris: o arqueiro Lam Dorji, que vai competir no tiro com arco na manhã desta quarta-feira, e Kinzang Lhamo, da maratona.

Farmacêutica diz que nova injeção contra HIV aplicada duas vezes ao ano previne em 100% a infecção

A farmacêutica Gilead Sciences confirmou nesta quarta-feira(24) que um novo medicamento injetável conseguiu prevenir 100% das infecções pelo HIV na fase 3, a última, de um dos testes clínicos. Isso, caso a injeção seja aplicada duas vezes ao ano. Os resultados foram publicados oficialmente na revista científica The New England Journal of Medicine.

As informações também foram apresentadas na 25ª Conferência Internacional de Aids, que acontece em Munique, na Alemanha. De acordo com publicação do O GLOBO, o medicamento já é comercializado no país com o nome comercial de Sunlenca e já tem aval das agências reguladoras, porém para o tratamento de casos de HIV multirresistentes, e não como estratégia de prevenção.

Segundo a reportagem, o novo levantamento avaliou o uso do lenacapavir como uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja, uma terapia destinada a pessoas em maior risco de contato com o HIV para evitar que sejam contaminadas caso expostas ao vírus.

A estratégia de PrEP para o HIV é realizada através  de comprimidos que são tomados diariamente, antes de um possível contato com o vírus da doença ou depois. A medida tem uma alta eficácia, que chega a ser superior a 90%, e está inclusive no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017.

Maconha é a droga mais usada no mundo, de acordo com ONU

Foi divulgada, nesta quarta-feira (26), a última edição do World Drug Report (Relatório Mundial de Drogas), produzido pela Organização das Nações Unidas. O relatório indicou que, atualmente, a maconha é a droga mais utilizada no mundo, com mais de 228 milhões de usuários.

O relatório também apontou que cerca de sete milhões de pessoas estiveram em contato com a polícia por drogas no ano de 2022, sendo um terço destes casos por conta de posse ou uso de drogas. 90% dos presos por crimes relacionados a drogas foram praticados por homens.

De acordo com reportagem do UOL, a ONU registrou, além dos 228 milhões de usuários de maconha, maior número já registrado, 60 milhões de usuários de opióides, 30 milhões de usuários de anfetamina, 23 milhões de cocaína e 20 milhões de ecstasy.

De acordo com a organização, a legalização da maconha acelerou o seu uso nocivo. O relatório indica que os países ou estados nos quais o consumo e a venda foram legalizados, houve uma diversificação de produtos ricos em tetra-hidrocanabinol (THC).

A droga, descriminalizada no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal no dia de ontem (26/06) é, de acordo com o relatório, a droga que mais causa problemas aos usuários. Isso motiva-se pelo seu maior número de usuários e aos padrões de consumo da droga mais nocivos em regiões específicas.

A pesquisa ainda aponta que os homens compõem a maioria dos usuários de drogas no mundo, com uma representação de 75% do total de usuários. Além disso, a pesquisa aponta que as mulheres usuárias enfrentam mais problemas e mais barreiras para receber um tratamento médico adequado.

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