Lula sanciona lei que proíbe uso de celular nas escolas em todo o país

O presidente Lula (PT) sancionou, na tarde desta segunda-feira (13), o projeto de lei que proíbe o uso de celular em escolas públicas e privadas de todo o país. 

A proposta foi aprovada de forma simbólica (sem a contagem de votos no painel) no Senado, em dezembro. A restrição ao uso de celular nas escolas ganhou tração no Congresso Nacional depois que o Ministério da Educação decidiu abraçar a mudança.

A expectativa do governo federal, no final do ano, era de colocar o PL em prática no começo do ano letivo. 

A sanção ocorreu em evento fechado, mas transmitido na internet, com ministros e parlamentares no Palácio do Planalto. O texto ainda será publicado no Diário Oficial da União, mas segundo o governo não terá vetos.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas. 

O projeto foi aprovado com amplo apoio no intervalo de uma semana. Na Câmara dos Deputados, o texto foi votado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) de forma terminativa, pulando o plenário. No Senado, a oposição se dividiu sobre o projeto —e saiu derrotada. 

A proibição ao uso de celular e outros dispositivos eletrônicos móveis (como tablets e relógios conectados à Internet) por parte dos alunos vale em todo o ambiente escolar, tanto nas aulas quanto nos recreios, intervalos e em atividades extracurriculares.

O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha (PSD-RJ), reassumiu o mandato de deputado federal para relatar o projeto na Câmara. A capital foi pioneira no banimento de celulares em escolas, no começo do ano.

O estado de São Paulo aprovou uma lei de teor semelhante. No caso das escolas paulistas, a legislação é mais clara sobre o armazenamento dos aparelhos: devem ser guardados de forma que os alunos não tenham acesso a eles, o que descarta mochilas e armários individuais.
No caso do projeto de lei nacional, não existe determinação específica para o armazenamento dos equipamentos. Esse detalhe poderá ser resolvido por meio de regulamentação nacional posterior ou por meio de legislações locais. 

Pesquisa Datafolha realizada em outubro mostrou que a maioria (62%) dos brasileiros a partir dos 16 anos é favorável à proibição do uso de celulares por crianças e adolescentes nas escolas, tanto em sala de aula quanto nos intervalos. 

Na parcela da população que tem filhos de até 12 ou de até 18 anos o apoio à proibição é um pouco maior: 65%. É ainda maior o número dos que consideram que o celular traz mais prejuízos do que benefícios ao aprendizado de crianças e adolescentes: 76% da população e 78% entre os que são pais de crianças.

Doenças similares à dengue e zika preocupam especialistas para 2025

A dengue registrou recordes históricos em 2024, mas a mudança regional e do tipo de infecções de doenças similares também tem mobilizado especialistas e o Ministério da Saúde para o próximo ano. 

É o caso do oropouche. Diferentemente das demais arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti, como a dengue, chikungunya e zika, a doença é oriunda de um inseto chamado maruim. Conhecida desde os anos 1960 no Brasil, era interpretada como casos isolados no Nordeste. Isso mudou. 

Hoje, segundo Tânia Fonseca, coordenadora de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da FioCruz, um avanço inesperado já foi detectado no Espírito Santo, onde 3.112 casos foram confirmados. Em todo o país, são 10.940 casos de oropouche só neste ano. 

Os sintomas são similares aos da dengue, como dores musculares, náusea, diarreia e dor de cabeça. A especialista chama atenção para outro aspecto: a transmissão vertical –da gestante para o bebê. Similar à zika, o oropouche pode causar malformações no feto e até a morte. 

Em novembro, a FioCruz confirmou um caso de morte fetal no Ceará. Uma malformação também foi confirmada no Acre, enquanto 23 continuam em investigação. Em julho, a morte de dois adultos por oropouche aconteceu nos estados da Bahia e Maranhão, segundo a Saúde.

“Além de lidar com a dengue, que já são quase 6 milhões e 700 mil casos, mais aproximadamente 270 mil casos de chikungunya, a gente ainda tem 10 mil casos de oropouche”, diz Tânia.
 

Até agosto deste ano, a chikungunya também já havia feito mais vítimas do que em todo o ano passado. Em novembro, foram 200 mil casos, 210 mortes confirmadas e 112 ainda em investigação, de acordo com o monitoramento da Saúde. Além da proliferação do mosquito pelo mapa, fatores como a baixa resistência a anticorpos estão entre alguns determinantes para a letalidade da doença.
 

Segundo Tânia, a única arbovirose que retrocedeu em 2024 foi a zika, que não registrou nenhuma morte e 6.000 casos. Não há uma explicação para a redução, mas há um motivo para os recordes das demais arboviroses pelo país: a crise climática.
 

Até então, a presença do Aedes Aegypti era atribuída a regiões mais úmidas e também em períodos mais quentes, como no verão. “Hoje, até nos lugares mais frios, como o Sul, a gente tem Aedes. Ou seja, o vetor também evoluiu. Ele se adaptou”, afirma a especialista.
 

Em novembro, um estudo concluiu que, até 2050, a projeção é que 40% dos casos de arboviroses sejam relacionados às mudanças climáticas. O Brasil foi um dos 21 países analisados. Atualmente, 19% dos casos brasileiros estão ligados à crise do clima.

A razão é a mudança no regime de chuva e as mudanças abruptas de temperatura entre as estações. As duas características beneficiam a reprodução de mosquitos e insetos pelo país.
 

Para Rivaldo Cunha, secretário-adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, o governo federal calcula um orçamento de R$ 1,5 bilhão em ações contra a arbovirose para o próximo ano, de campanhas a inspeções domiciliares de criadouros.
 

“Passada a pandemia, o trabalho de [prevenção domiciliar] não foi retomado na sua mesma magnitude, no seu mesmo patamar que estava antes. Então, é uma coisa que nos preocupa para o próximo verão”, diz.
 

O valor inclui de inseticidas a compra de vacinas contra a dengue Qdenga, que Cunha reconhece ter sido utilizada ainda para uma parcela pequena população –4 milhões de crianças e adolescentes– devido à limitação de capacidade de produção do laboratório japonês Takeda.

A expectativa é substituí-la pela vacina do Instituto Butantan, que solicitou o registro à Anvisa na última segunda (16). 

Outra estratégia contra as arboviroses será ampliar para 40 municípios a soltura de mosquitos estéreis, geneticamente modificados, para frear a reprodução do aedes. Atualmente, Cunha diz que apenas três cidades do sudeste se beneficiaram do método na última década. 

Ao mesmo tempo, ele reconhece que ainda é preciso estudar mais o oropouche para traçar uma ação e evitar mais “uma dor de cabeça” como o surto de zika vírus, em 2015, quando mais de 10 mil infecções causaram microcefalia em bebês. 

“Nós não queremos vivenciar a mesma correria da zika com o oropouche”, diz.

Vereador eleito do PT envia irmão gêmeo para representá-lo em cerimônia de diplomação

Após ter sido diagnosticado com Covid-19, o vereador eleito de Blumenau (SC), Jean Volpato (PT), enviou seu irmão gêmeo em seu lugar para a cerimônia de diplomação. A situação ocorreu nesta quarta-feira (18).

Nas redes sociais, o vereador avisou no dia anterior que havia testado positivo e não poderia comparecer à cerimônia na Câmara Municipal, que oficializou a eleição de prefeito e de vereadores de Blumenau. Volpato também informou que vem se recuperando bem.

“Hoje é um dia histórico e emocionante para mim. Apesar de não poder estar presente na solenidade por estar me recuperando da Covid-19, fui representado com muito orgulho pelo meu irmão, que recebeu o diploma em meu nome” destacou o parlamentar em postagem nas redes na quarta-feira.

A ida do irmão gêmeo de Volpato não é irregular porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, em 1996, que os eleitos podem receber o diploma por meio de um procurador.

“Me escolher foi uma forma de manter a família presente neste dia tão significativo e, ao mesmo tempo, fortalecer as causas que representamos, mesmo que o Jean não pudesse estar lá fisicamente”, escreveu Jean, irmão gêmeo do vereador eleito.

Brasileirão 2024 registra segunda maior média de público da história; Bahia é o 4º no ranking

Fotos: Adriano Fontes | José Manoel Idalgo | Divulgação | Maurícia da Matta/BN
O Campeonato Brasileiro registrou nesta temporada a média de 25 mil torcedores por partida pela segunda vez consecutiva. Ao todo, o torneio contou com mais de 10 milhões de torcedores presentes nos estádios com uma marca de 25.773 mil pagantes por jogo – a segunda maior da história. Caso o número de presentes fosse levado em consideração, o número subiria para 26.836.

O melhor registro foi na última temporada, quando a Série A alcançou a melhor média de todos os tempos, com 26.519 pagantes por jogo. O terceiro melhor número foi registrado em 1983, com 22.953 mil torcedores pagantes por confronto. 

“Superar novamente a média histórica de 25 mil torcedores por partida é uma grande felicidade. Isso mostra o trabalho incansável da CBF, clubes, atletas, árbitros, patrocinadores e dirigentes para fazer a cada ano um campeonato ainda mais atraente, além de comprovar a credibilidade do Brasileirão junto ao nosso torcedor”, destacou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

“O Brasileirão 2024 foi emocionante do começo ao fim, não só na disputa pelo título que deixou até as rodadas finais Botafogo, Palmeiras, Fortaleza, Flamengo e Internacional em condições de chegar em primeiro, mas também pela luta que as equipes travaram para conseguir vaga na Libertadores, na Sul-Americana e para fugir do descenso. Vimos grandes jogos, de muita qualidade técnica, da 1ª à 38ª rodada. O sucesso de edição de 2024 nos deixa ainda mais empolgados para fazer do Brasileirão 2025 ainda melhor”, concluiu Ednaldo. 

No ranking de maiores públicos, o jogo de maior público no Brasileirão foi entre Vasco e Palmeiras, no Mané Garrincha, em Brasília. Ao todo, 64.848 torcedores estiveram presentes na vitória do Alviverde em partida válida pela 27ª rodada do Brasileirão. Na segunda posição fica o duelo entre Flamengo x Criciúma, pela 18ª rodada, que contou com um público de 60.127. O terceiro maior público foi para o Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã, onde 62.528 estiveram presentes para a despedida de Gabriel Barbosa no empate entre Flamengo e Vitória, pela última rodada do Brasileiro. 

Confira abaixo as médias de público pagante do Brasileirão:

1º) Flamengo – 51.084

2º) Corinthians – 43.605

3º) São Paulo – 39.903

4º) Bahia – 36.021

5º) Fluminense – 32.170

6º) Palmeiras – 31.328

7º) Fortaleza – 31.125

8º) Internacional – 30.820

9º) Athletico-PR – 30.313

10º) Cruzeiro – 30.028

11º) Atlético-MG – 28.961

12º) Botafogo – 25.775

13º) Vitória – 23.249

14º) Grêmio – 20.345

15º) Vasco – 20.248

16º) Criciúma – 13.667

17º) Juventude – 8.671

18º) Atlético-GO – 7.167

19º) Red Bull Bragantino – 5.986

20º) Cuiabá – 5.732

Das 20 equipes que disputaram a elite do Brasileirão, 16 tiveram em seus domínios mais de 30 mil pagantes em seu jogo de maior torcida. Veja quais foram os jogos:

Athletico-PR – 41.573, contra o Atlético-GO, na Ligga Arena, pela 34ª rodada

Atlético-GO – 31.627, contra o Flamengo, no Serra Dourada, pela 1ª rodada

Atlético-MG – 38.843, contra o Vasco, na Arena MRV, pela 18ª rodada

Bahia – 48.267, contra o Cuiabá, na Arena Fonte Nova, pela 17ª rodada

Botafogo – 57.587, contra o Criciúma, no Maracanã, pela 30ª rodada

Corinthians – 46.085, contra o Palmeiras, na Neo Química Arena, pela 32ª rodada

Criciúma – 18.024, contra o Flamengo, no Heriberto Hulse, pela 37ª rodada

Cruzeiro – 57.525, contra o Atlético-MG, no Mineirão, pela 22ª rodada

Cuiabá – 11.815, contra o Corinthians, na Arena Pantanal, pela 31ª rodada

Flamengo – 62.528, contra o Vitória, no Maracanã, pela 38ª rodada

Fluminense – 56.225, contra o Cuiabá, no Maracanã, pela 37ª rodada

Fortaleza – 56.646, contra o Flamengo, na Arena Castelão, pela 35ª rodada

Grêmio – 42.699, contra o Corinthians, na Arena do Grêmio, pela 38ª rodada

Internacional – 50.259, contra o Grêmio, no Beira-Rio, pela 30ª rodada

Juventude – 26.476, contra o São Paulo, no Mané Garrincha, pela 18ª rodada

Palmeiras – 41.175, contra o Corinthians, no Allianz Parque, pela 13ª rodada

Red Bull Bragantino – 9.989, contra o Palmeiras, no Nabi Abi Chedid, pela 29ª rodada

São Paulo – 58.065, contra o Flamengo, no MorumBIS, pela 21ª rodada

Vasco – 64.848, contra o Palmeiras, no Mané Garrincha, pela 27ª rodada

Vitória – 30.644, contra o Palmeiras, no Barradão, pela 1ª rodada

PIB registra crescimento de 0,9% no terceiro trimestre e fica entre 3 maiores do G20

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro se iguala ao da China no mesmo período e, entre os países do G20, grupo com as maiores economias do mundo, fica atrás apenas da Indonésia e do México, com crescimentos de 1,5% e 1,1% respectivamente.

O período analisado abarca os meses de julho, agosto e setembro deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira registrou um crescimento de 4,0%.

Os setores que mais contribuíram para o crescimento do trimestre foram os de serviço e de indústria, com altas de 0,9% e 0,6%. Ao mesmo tempo, o setor agropecuário apresentou um recuo de 0,9%.

Números do IBGE mostram atlas em outras áreas, como os setores de Informação e Comunicação (2,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e atividades imobiliárias (1,0%).

No setor de indústria, o IBGE destacou o crescimento de 1,3% nas indústrias de transformação, ao passo que outras áreas tiveram quedas consideráveis: Construção (1,7%), eletricidade e gás, água, esgotos, atividades de gestão de resíduos (1,4%).

Em comparação ao ano passado, houve uma queda de 3,5% na agropecuária, enquanto nas áreas de indústria e de serviços houve crescimentos de 3,5% e 3,8%, respectivamente.

Os resultados estão dentro ou ligeiramente acima do que era projetado por economistas e instituições de pesquisa. No entanto, há uma preocupação com o aumento de preços no país, já que, nos últimos 12 meses, a inflação atingiu o patamar de 4,77% puxada pelo aumento nos alimentos e de tarifas de energia elétrica.

Caixa encerra pagamento da parcela do Bolsa Família de novembro

Foto: Lyon Santos/ MDS / Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal encerra o pagamento da parcela de novembro do Bolsa família, nesta sexta-feira (29). Os beneficiários que terão acesso ao pagamento são os de número de Inscrição Social (NIS) de final 0. 

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício aumenta para R$ 681,22. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, via Agência Brasil, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançou 20,77 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,11 bilhões.

Os beneficiários receberão também os pagamentos de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses, para garantir a alimentação da criança. 

O Bolsa Família oferterá ainda o pagamento de um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

Pesquisa aponta que 75% das pessoas compartilham notícias nas redes sociais sem ler

O que antes era especulação se tornou fato científico. Segundo o estudo “Sharing Without Clicking on News in Social Media” (Compartilhar sem Clicar em Notícias nas Redes Sociais), publicado na revista Nature de novembro, 75% das pessoas compartilham notícias nas redes sociais sem ler.

A pesquisa, realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 35 milhões de publicações na rede social Facebook entre 2017 e 2020.

O estudo, que contou com o apoio da Meta e do consórcio de pesquisa do Instituto de Ciências Sociais Quantitativas da Universidade de Harvard, apontou que a cada 10 pessoas, 7 compartilham notícias sem ler de fato o conteúdo.

O viés político das notícias também foi considerado, verificando-se que as pessoas de ambas as pontas ideológicas não se deram ao trabalho de ler o que compartilharam.

Na prática, os leitores de esquerda ou de direita apenas leram o título, independentemente do teor do conteúdo, compartilhando-o nas redes para aumentar o engajamento.

Eugene Cho Snyder, um dos autores do estudo e professor assistente de humanidades e ciências sociais no New Jersey Institute of Technology, relatou em comunicado à imprensa que, quanto mais alinhado ao conteúdo político a visão de mundo do usuário, mais esse conteúdo era compartilhado sem a realização de leitura prévia da notícia.

“Eles estão simplesmente encaminhando coisas que parecem concordar com sua ideologia política, sem perceber que, às vezes, podem estar compartilhando informações falsas”, explica Snyder.

Um dos principais motivos de comportamento, segundo o estudo, é o fato de as pessoas serem bombardeadas e sobrecarregadas com informações, sem parar para refletir sobre o conteúdo e, muito menos, fazendo uma verificação primária das notícias, o que acaba gerando desinformação de forma involuntária.

“Se as pessoas estão compartilhando sem clicar, elas estão propagando desinformação e, involuntariamente, contribuindo para campanhas encenadas por adversários hostis que tentam semear desunião e desconfiança”, afirmou Shyam Sundar, principal autor da pesquisa.

Para Sundar, a solução para esse problema seria as plataformas de mídias sociais criarem formas de desacelerar o compartilhamento veloz de conteúdo, como, por exemplo, implementar uma etapa extra que exija a confirmação de leitura do conteúdo completo antes do repasse.

Com informações do SBT News
Foto: Ilustrativa | Pexels

Ludopatia: entenda o que é a doença de pessoas viciadas em jogos de azar

Vender móveis para conseguir dinheiro para apostar. Perder as economias da vida acreditando que ia conseguir virar o jogo. Não conseguir parar até perder tudo. O vício em jogos de azar não é frescura, mas uma doença classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS): a ludopatia.

🎲 A ludopatia é uma condição médica caracterizada pelo desejo incontrolável de continuar jogando. A doença é reconhecida pela OMS e no Brasil tem CID: 10-Z72.6 (mania de jogo e apostas) e 10-F63.0 (jogo patológico).

Com os cassinos online e jogos de azar na palma da mão com o celular, ficou mais fácil jogar e vem crescendo o número de pessoas que contou ter começado como uma curiosidade, um passatempo, mas que em pouco tempo se tornou um pesadelo.

Leia a matéria completo do Portal G1 clicando aqui.

Carro é encontrado submerso em lagoa em Serrinha

Um veículo modelo Ford Focus foi encontrado submerso na Lagoa do Sapo, localizada às margens da BA-233, após o Motel Ferrari, em Serrinha, na manhã da última quinta-feira (21).

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram acionadas para atender a ocorrência. Segundo os bombeiros, o interior do carro estava vazio.

A Polícia Militar informou que, até o momento, não foi possível identificar a placa ou o chassi do automóvel. No local, também não foi encontrado nenhum responsável pelo veículo.

As circunstâncias que levaram o carro a parar na lagoa ainda são desconhecidas. A polícia investiga se o veículo possui registro de roubo.

Militares que planejaram assassinato de Lula e Moraes são presos pela PF

A Polícia Federal deflagrou uma nova ação, na manhã desta terça-feira,19, para prender militares que estariam envolvidos em um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022. A Operação Contragolpe mira em agentes das Forças Especiais do Exército, os conhecidos como “crianças pretas”, e um policial federal.

Conforme apuração da coluna Aguirre Talento, do UOL, os alvos são Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. Além de Wladimir Matos Soares, policial federal. Mario Fernandes ocupou cargo de assessoria no gabinete do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) e também ocupou postos de confiança durante o governo de Jair Bolsonaro .

Segundo a PF, os militares proibidos teriam elaborado um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB) . Outro alvo seria o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O plano estaria detalhado em um documento denominado “Punhal Verde e Amarelo” e o objetivo era “impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”. A ideia era que essa fase do golpe de Estado fosse colocada em prática no dia 15 de dezembro de 2022.

A Operação Contragolpe foi autorizada pelo STF e também cumpriu três mandatos de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão. Os alvos estão proibidos de manter contato com os demais investigados e de se ausentar do País. Todos precisaram entregar passaportes e foram suspensos de suas funções públicas.

“O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandatos, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal”, informa a PF.

Todos os alvos são investigados pela abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

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