Brasil inicia aplicação de vacina contra Covid-19 na rede privada; valor pode chegar a R$ 350

Clínicas particulares das capitais de todo o país já poderão aplicar a vacina AstraZeneca contra a Covid-19 a partir deste semana. A fabricante importou 2 milhões de doses dos Estados Unidos para o Brasil, uma das exigências para a venda no mercado particular, aberto a partir do fim do estado de emergência em saúde pública, definido pelo Ministério da Saúde em 22 de maio. As informações são da CNN.

Com o tempo, a imunização nas clínicas particulares avançará para outros municípios, mas o cronograma ainda não está definido. As doses chegaram ao Brasil no fim de abril. O preço de venda do imunizante na fábrica chega aos R$ 151 reais, valor definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), instância interministerial que trata dos preços praticados no setor.

Para o consumidor final, no entanto, o custo deve variar entre R$ 300 e R$ 350. A aplicação vai obedecer aos mesmos critérios adotados na rede pública. Serão oferecidas vacinas apenas para pessoas acima dos 18 anos, que precisam completar o esquema vacinal ou que estejam se vacinando pela primeira vez.

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço de vacina contra o covid em adolescentes

O Ministério da Saúde divulgou, na noite de sexta-feira (27), uma nota em que recomenda a dose de reforço da vacina contra a covid-19 em adolescentes entre 12 e 17 anos. A dose deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer.

A recomendação também é válida para gestantes e puérperas. Além do imunizante da Pfizer, a Coronovac também pode ser utilizada, caso a primeira não esteja disponível. Tanto a vacina da Pfizer quanto a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, são autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esse público. Mas, para adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada.

Congresso Nacional promulga lei que autoriza Brasil doar vacinas contra Covid

O Congresso Nacional promulgou nesta sexta-feira (20) uma lei que autoriza o governo federal a doar vacinas contra a Covid-19 a outros países. A promulgação foi assinada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

De acordo com a CNN Brasil, as doações serão realizadas pelo Executivo, com intermediação do Ministério da Saúde. A pasta ficará responsável por quantos imunizantes serão doados e quais serão os países afetados pela pandemia irão receber as vacinas. 

No processo de decisão, o Itamaraty deverá ser consultado e, conforme a lei, a doação irá depender da manifestação de interesse do país que receberá as doses e da anuência de recebimento do imunizante pelo país beneficiado.

Dengue dispara no país, e reagente de testes se esgota

O número de casos de dengue disparou no Brasil, e o reagente usado para fazer o exame que confirma a doença está esgotado na rede pública e privada.

Ao todo, em quatro meses, o Brasil superou os 544 mil casos de dengue registrados em todo o ano passado. De janeiro a abril, houve 654,8 mil notificações da doença. 

O Ministério da Saúde não especificou a situação de cada região, mas confirmou que a reposição nacional só deve ser restabelecida em junho e que, no momento, está sem a entrega de novos kits moleculares para o diagnóstico da dengue, chikungunya e zika. 

De acordo com o Ministério da Saúde, os insumos para tratamento têm sido enviados. 

Segundo o último boletim epidemiológico federal (semana 18, publicado na última sexta-feira), as notificações prováveis triplicaram em relação ao mesmo período do ano passado (alta de 146,5%, passando de 307.133 para 757.068 casos). 

Os casos notificados à União pelos municípios e estados subiram 56,7% (de 542.970 para 850.657 pacientes) e os confirmados aumentaram 65,7% (de 254.836 para 422.342 contaminados). 

A recomendação do Ministério da Saúde no momento é que os casos de dengue sejam “confirmados por critério laboratorial ou por critério clínico-epidemiológico”, segundo resposta da pasta. 

Para locais onde não for possível fazer exames laboratoriais, “a recomendação é seguir os protocolos de diagnóstico por critério clínico, notificando o caso suspeito com o diagnóstico por critério clínico-epidemiológico”. 

A nota diz ainda que na “impossibilidade de realização de confirmação laboratorial específica ou para casos com resultados laboratoriais inconclusivos, deve-se considerar a confirmação por vínculo epidemiológico com um caso confirmado laboratorialmente”.

Biritinga: Trio armado abre fogo em quadra de futsal e fere seis pessoas

Seis pessoas foram baleadas na cidade de Biritinga, localizada na microrregião de Serrinha. De acordo com informações colhidas pela reportagem do PCS, umas das vítimas é uma criança de 9 anos. Ninguém foi preso. O caso aconteceu por volta das 19h10 desta quarta-feira (11). Três homens encapuzados, que estavam em um carro preto, foram até uma quadra de futsal, localizada próximo à prefeitura, e atiraram em Robson Santos de Souza, de 20 anos, residente na Rua Juvêncio Alves Cerqueira.

A vítima, baleada, tentou fugir por um caminho movimentado. Ao passar por outras pessoas, o jovem continuou sendo alvo de tiros dos criminosos. A Polícia Civil informou que, neste momento, outras quatro pessoas foram baleadas, entre elas a criança de iniciais A. M. P. X dos S. Os outros feridos são: Evonildo Pereira de Jesus, de 26 anos, Ana Zilma da Silva Santos, de 43 anos, ambos residentes no povoado Trindade, Jonas Silva Santos, de 32, morador da Rua Maia Cardoso.

A sexta vítima, um homem de 35 anos, identificado como Clebson Lima dos Santos, residente na Fazenda Baixa Funda, foi baleado em uma outra rua, que fica próxima à quadra. Informações preliminares apontam que ele e o jovem de 20 anos seriam os alvos dos criminosos. Porém, a polícia informou que todas as informações recebidas estão sendo checadas. 

Todas as vítimas foram socorridas e levadas ao Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana. Não há informações sobre o estado de saúde delas. No entanto, a assessoria de imprensa da unidade de saúde informou que a criança foi baleada no pé e já teve alta médica. 

A Polícia Civil investiga o ataque a tiros. A primeira linha de investigação é de que o crime tenha relação com o tráfico de drogas. * Com a colaboração do repórter Reny Maia


Brasil registra 10 mortes por Covid-19 e mais de 6 mil casos

O Brasil registrou 10 mortes por Covid e 6.062 casos da doença, neste domingo (8). Diversos estados não atualizaram dados da pandemia. Foram eles: Minas Gerais, Tocantins, Distrito Federal, Roraima, Rondônia e Rio de Janeiro.

Outros quinze estados não registraram mortes neste domingo. Vale ressaltar, porém, que os dados da pandemia em finais de semana e feriados são menores e subnotificados devido a atrasos de notificação nas secretarias de saúde.

Com os dados desse domingo o Brasil chega a 664.189 vidas perdidas e a 30.559.799 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

A média móvel de casos apresenta um leve crescimento (16%), em relação ao dado de duas semanas atrás. Ela agora é de 15.723 por dia. Já a média de mortes permanece em estabilidade (sem variações superiores a 15%) e é de 89 ao dia.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O consórcio de veículos de imprensa deixou de atualizar os números de vacinados contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados. Nos dias úteis, os dados serão atualizados normalmente. A medida visa evitar imprecisões nos números informados ao leitor.

A mudança ocorre devido a problemas na consolidação dos dados de vacinação pelas secretarias estaduais. Diversos estados não atualizam o total de vacinados aos fins de semana e feriados, e mesmo os que o fazem, por vezes, informam números desatualizados, que não correspondem à realidade e costumam ser corrigidos nos dias seguintes.

Estudo eleva em 18% o número de mortes por Covid no Brasil em 2020

O Brasil pode ter tido 37 mil mortes a mais por Covid-19 do que foi registrado no primeiro ano da pandemia em razão de falhas na notificação, sugere nova pesquisa. A estimativa representa uma alta de 18% em comparação aos números oficiais. 

Segundo indica o estudo, publicado nesta quinta-feira (5) na revista Plos Global Public Health, o país perdeu 243 mil vidas em 2020 por Covid, e não as 206 mil registradas. Para Elisabeth França, professora do programa de pós-graduação de Saúde Pública da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e autora principal, é a primeira pesquisa divulgada a estimar em nível nacional os falecimentos a partir da apuração de mortes reais com causas relacionadas à Covid. 

Problemas na notificação de uma morte podem ocorrer porque um atestado de óbito costuma listar várias causas. No entanto, explica França, dentre essas explicações existe uma causa básica —aquela que desencadeia todos os outros problemas no organismo que teriam levado a pessoa à morte. 

O estudo filtrou os falecimentos que não tinham como a causa básica a Covid-19, mas outros motivos que tinham relação com a doença causada pelo Sars-CoV-2. Alguns exemplos são Srag (síndrome respiratória aguda grave), pneumonia não especificada e insuficiência respiratória.

Inicialmente, a pesquisa analisou 1.365 mortes que entraram nesses parâmetros no período entre fevereiro e junho de 2020 de três capitais brasileiras: Belo Horizonte, Natal e Salvador. 

A partir disso, os pesquisadores utilizaram métodos para verificar se os óbitos tinham sido causados pela Covid. Eles investigaram o quadro clínico e o exame para a doença. 

Para este caso, foram comparadas informações dos pacientes com resultados de exames para identificar se a pessoa teve a infecção. 

“Às vezes acontece de o médico pedir o exame laboratorial, mas o paciente evolui para o óbito antes do resultado. Então a Covid não é incluída nas causas”, explica França. 

De forma semelhante, os pesquisadores compararam os dados desses pacientes com as informações do Sivep-Gripe, sistema do Ministério da Saúde que monitora os casos de Covid-19.

Covid-19: Bahia registra segundo dia consecutivo sem mortes causadas pela doença

Pelo segundo dia consecutivo, a Bahia não registra óbitos causados pela Covid-19. A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab), em boletim publicado na tarde deste domingo (1º). Antes, a pasta havia contabilizado os mesmos dados sem óbitos no sábado (30), feito que havia não ocorria desde abril de 2020 (além de 26 de dezembro de 2021, quando o sistema apresentou problemas e os dados não foram divulgados). Além disso, 27 casos positivos foram registrados nas últimas 24 horas (taxa de crescimento de 0,02%) e 33 pessoas recuperadas (crescimento também de 0,02%). Ao todo, 1.542.907 foram confirmados desde o início da pandemia. Outros 354 estão ativos e 29.856 pessoas perderam a vida para a Covid-19 em todo o estado.

O boletim epidemiológico registra ainda 1.850.070 casos descartados e 331.989 em investigação. De acordo com a Sesab, 63.215 profissionais da saúde testaram positivo para a doença. Os dados completos podem ser acessados no site da secretaria e na plataforma disponibilizada pelo órgão, o Business Intelligence.

Vacinação

Ainda conforme a Sesab, 11.493.861 de pessoas foram vacinadas com a primeira dose, 10.638.427 com a segunda dose ou dose única, 5.458.008 com a dose de reforço e 38.507 com o segundo reforço. Entre o público de 5 a 11 anos, 913.614 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 350.763 já tomaram também a segunda dose em toda a Bahia.FacebookWhatsApp

Casos de sarampo aumentam 79% no mundo durante pandemia, diz OMS e Unicef

Os casos de sarampo aumentaram 79% em todo o mundo nos primeiros dois meses de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Houve registro de 17.338 casos de sarampo entre janeiro e fevereiro deste ano. Nos mesmos meses de 2021, 9.665 foram diagnosticadas com a doença.

“O sarampo é mais do que uma doença perigosa e potencialmente mortal. É também uma indicação precoce de que existem lacunas em nossa cobertura global de imunização, lacunas que as crianças vulneráveis ??não podem arcar”, afirmou Catherine Russell, diretora executiva do Unicef.

Segundo noticiou o portal Metrópoles, parceiro do BN, o aumento de casos tem relação com a combinação entre a queda da cobertura vacinal – prejudicada pela interrupção das campanhas de imunização durante a pandemia da Covid-19 – e o retorno do convívio social dessas crianças, aumentando a capacidade de circulação do vírus entre as populações.

Em 2020, 23 milhões de crianças deixaram de tomar as vacinas básicas por meio de serviços de saúde de rotina. Esta é a maior perda desde 2009, e 3,7 milhões a mais do que em 2019.

“É encorajador que as pessoas em muitas comunidades estejam começando a se sentir protegidas o suficiente da Covid-19 para retornar a mais atividades sociais. Mas fazê-lo em lugares onde as crianças não estão recebendo a vacinação de rotina cria a tempestade perfeita para a propagação de uma doença como o sarampo”, disse Russell.

Outros fatores como as desigualdades no acesso a vacinas e ao desvio de recursos da imunização de rotina também foram apontados pelas entidades como os motivos por deixar crianças sem proteção contra o sarampo e outras doenças evitáveis ??por vacina.


A vacina contra o sarampo é aplicada todo o ano nos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde. Este ano, ela foi incorporada à Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para incentivar a população a se imunizar.

Até 2 de maio, profissionais de saúde poderão ser vacinadas contra a doença. A segunda etapa da campanha, entre 2 de maio e 3 de junho, contemplará as crianças com idades entre 6 meses e até 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias).

Veja a lista com as datas da vacinação:

  • 1ª etapa – 4 de abril a 2 de maio:
  • Idosos com 60 anos ou mais (gripe);
  • Trabalhadores da saúde (gripe e sarampo).
  • 2ª etapa – 2 de maio de 3 de junho:
  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) (gripe e sarampo);
  • Gestantes e puérperas (gripe);
  • Povos indígenas (gripe);
  • Professores (gripe);
  • Pessoas com comorbidades (gripe);
  • Pessoas com deficiência permanente (gripe);
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento e Forças Armadas (gripe);
  • Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso (gripe);
  • Trabalhadores portuários (gripe);
  • Funcionários do sistema prisional (gripe);
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas (gripe);
  • População privada de liberdade (gripe).
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