Prefeito de Jeremoabo é acusado de falsificar exames de Covid de eleitores adversários

Falsificar exames de Covid-19 à época da campanha com o objetivo de impedir que eleitores da chapa adversária pudessem ter acesso às sessões eleitorais para o direito ao voto. Essa é a denúncia que tramita na Justiça Eleitoral contra o prefeito reeleito de Jeremoabo, Derisvaldo José dos Santos (PP), conhecido como Deri do Paloma (PP).

Mês passado, a Justiça Eleitoral deu prazo de cinco dias para que a chapa vencedora nas últimas eleições se manifestasse em relação ao pedido de inelegibilidade requerido pelo diretório municipal do PSD da cidade.

A ação pede inelegibilidade por cessão de bem público móvel para uso de particular e em benefício de candidato; servidores que trabalharam na campanha dos investigados em horário de expediente; além da cessão de material de construção de obra pública para uso particular

O atual prefeito também é acusado de nomear servidores em período vedado, entregar exames de Covid-19 dos eleitores da chapa adversária com resultados falsificados dias antes do pleito. Assim como incentivos fiscais (prática que é vedada pela Justiça Eleitoral durante a campanha) à empresa Natville, que, de acordo com Deri, prometeu implantar uma fábrica no município.

Em troca, currículos foram enviados ao então vice-prefeito, Lula de Dalvino (DEM), responsável pela coleta somente dos eleitores que prometessem votar em Deri do Paloma, que à época, tentava a reeleição.

Quanto à falsificação dos exames de saúde, a acusação é que os resultados dos testes rápidos foram manipulados pela Secretaria de Saúde de Jeremoabo, que teria recomendado quarentena de 14 dias aos moradores, no período da eleição municipal de 2020.

Após isso, essas mesmas pessoas teriam se submetido a testes em clínicas particulares, sendo que os resultados foram negativos. É bom lembrar que a eleição em Jeremoabo foi decidida por uma diferença de 159 votos.

Denúncias de compras de votos também estão sendo investigadas contra Deri. A prefeitura é acusada de desviar materiais de construção, que seriam utilizados para a construção de uma academia de saúde e de uma praça na cidade, para eleitores amigos concluírem obras nas próprias residências, à época da campanha.

‘Me calei por muito tempo, sofria sozinha’, diz esposa de DJ Ivis vítima de agressão

Pamella Holanda, esposa do DJ Ivis, se pronunciou em suas redes sociais após a repercussão da denúncia de agressão feita por ela no último domingo (11) com vídeos do produtor musical a espancando em casa (leia aqui).

Na manhã desta segunda (12), Pamella agradeceu o apoio que vem recebendo dos seguidores anônimos e famosos, como Solange Almeida, Xand Avião, Pocah e Marcela Mc Gowan.

A ex-companheira do artista afirmou que está em um lugar seguro com a filha Mel, de 9 meses. 

“Eu quero e preciso agradecer todo o apoio que estou recebendo. Dizer que não estou bem, mas que estou segura, eu e minha filha. E dizer que hoje o meu choro é de alívio por ter certeza que Deus está com a gente, que nunca mais vou viver o que vivi e que não mais fingir para ajudar ninguém”, escreveu.

Segundo Pamella, as agressões estavam acontecendo há muito tempo. A jovem relatou que tentou pedir ajuda de pessoas próximas, mas não foi atendida e muitos eram coniventes com os episódios de agressão praticados por Ivis.

“Eu me calei por muito tempo! Eu sofria sozinha com minha filha, sem apoio até dos que se diziam estar ali para ajudar, que eram coniventes e presenciavam tudo calados sem interferir com a desculpa que eu tinha que aguentar calada por que era o ‘jeito dele’, era esse o temperamento dele e que se eu quisesse viver com ele teria que me sujeitar a ser submissa”.

O casal ficou junto por quatro anos e de acordo com o que foi relatado por Pamella na ação em que pede a medida protetiva, as agressões físicas e psicológicas aconteciam também durante a gravidez.

Carga com 36,5 t de maconha é localizada em maior apreensão de drogas da história

Uma carga de soja que escondia 36,5 toneladas de maconha foi apreendida neste fim de semana pela Polícia Militar do Mato Grosso do Sul na cidade de Deodápolis. De acordo com a Agência Brasil, se trata da maior apreensão de drogas da história do país.

O motorista foi preso e encaminhado à Polícia Civil no município. Segundo a investigação, a droga estava sendo transportada para o Porto de Santos, em São Paulo.

Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ação integra o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia).

Segundo a pasta, as apreensões relacionadas ao programa totalizaram 673 toneladas de drogas entre junho de 2020 e junho deste ano, aumento de 111% em relação aos 12 meses anteriores.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a principal droga apreendida é a maconha. Em dois anos de atuação, o Programa Vigia levou a perdas mais de R$ 3 bilhões aos criminosos e evitou prejuízo de mais de R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Foram apreendidas mais de 870 toneladas de drogas, 113 milhões de maços de cigarros, além de embarcações, veículos e produtos contrabandeados.

O Programa Vigia atua em 15 estados: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte e Ceará. As ações seguem as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições. O programa tem três eixos: operações de segurança, capacitação de agentes e compra de equipamentos e sistemas.

Trabalhadores nascidos em junho podem sacar auxílio emergencial nesta sexta

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir desta sexta-feira (9) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de junho.

Segundo a Agência Brasil, os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Caso Drº Andrade: Investigações apontam que médico suspeito de matar colega agiu sozinho

As investigações sobre a morte do médico acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, apontaram que o colega de profissão e amigo da vítima, Geraldo Freitas Junior, agiu sozinho. O prazo para conclusão do inquérito segue até o dia 25 de julho.

“A Polícia Civil de Feira de Santana continua realizando a colheita de alguns depoimentos de pessoas próximas tanto à vítima quanto ao autor. Até o presente momento, a motivação ainda não foi devidamente elucidada”, disse o coordenador regional de polícia de Feira de Santana, delegado Roberto Leal, responsável pelas investigações do caso.

No dia 28 de junho, completou um mês que o corpo de Andrade Santana foi encontrado no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, preso a uma âncora. A polícia já tem algumas linhas de possíveis motivações para o crime. Entretanto, elas não foram reveladas para não atrapalhar o seguimento das investigações.

“Algumas informações foram angariadas, já há conclusões de que ele agiu sozinho, houve auxílios posteriores em relação a alguns fatos, que estão sendo analisados, e a gente continua no aguardo das perícias que foram realizadas nos aparelhos celulares tanto do autor quanto da vítima”, afirmou Roberto Leal. Geraldo Junior segue preso no Conjunto Penal de Feira de Santana. Ele teve a teve a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias.

Andrade Lopes foi encontrado morto no dia 28 de maio, no rio Jacuípe, na cidade de São Gonçalo dos Campos, a cerca de 91 quilômetros de Serrinha. Ele desapareceu no dia 24 de maio, quando saiu de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana, que fica a 23 quilômetros de São Gonçalo dos Campos.

Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.

Sikêra Jr. perde perfil no Instagram após chamar gays de ‘raça desgraçada’

Quem tentou acessar o perfil de Sikêra Jr no Instagram na manhã desta quarta-feira (7) se deparou com a seguinte mensagem: “Esta página não está disponível”.

O apresentador teve a conta com mais de seis milhões de seguidores derrubada após as polêmicas com a comunidade LGBTQIA+, entre elas a de chamar gays de “raça desgraçada”. Não se sabe se Sikêra optou por desativar o perfil, ou se a plataforma derrubou a conta dele após as denúncias de internautas.

Além de perder patrocinadores, o comunicador responde a uma ação civil pública no Ministério Público Federal e da Associação Nuances (Grupo pela Livre Expressão Sexual) pelas ofensas.

É pedido que Sikêra e a RedeTV!, que transmite o programa Alerta Nacional, sejam condenados a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos (leia aqui).

Gravações indicam que Bolsonaro demitiu ex-cunhado por não entregar salário em esquema de rachadinha

O presidente Jair Bolsonaro demitiu o ex-cunhado André Siqueira Valle do cargo de assessor por não entregar a maior parte do seu salário para um suposto esquema de rachadinha. O caso teria ocorrido quando Jair Bolsonaro ainda era deputado federal e foi revelado por gravações da irmã do assessor, Andrea Siqueira Valle, obtidas pelo UOL.

André Siqueira é irmão da segunda mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle. Bolsonaro se casou com ela em 1998 e desde então pelo menos 18 parentes de Ana Cristina foram nomeados a cargos em seu gabinete ou no dos filhos Carlos e Flávio.

As nomeações são alvos de investigação por um suposto esquema de funcionários fantasmas e rachadinhas que chegam a 90% do valor do salário dos nomeados. De acordo com as gravações, André se negou a entregar parte do seu salário e então foi demitido a pedido de Bolsonaro:

“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele nunca me devolve o dinheiro certo’. Não sei o que deu pra ele”, conta Andrea em um trecho do áudio.

Além dos áudios, Andrea teria revelado em pelo menos outras duas ocasiões a fontes próximas a ela o esquema de desvio de salários operado no gabinete de Jair, segundo a reportagem.

André trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro entre novembro de 2006 a outubro de 2007. Neste período seu salário era de 6.010,78 reais. Apenas nos últimos 15 dias, em uma breve mudança de cargo antes de ser exonerado, passou a receber metade deste valor, cerca de 3 mil reais.

Antes de ser nomeado no gabinete de Jair Bolsonaro, André também ocupou cargo no gabinete de Carlos Bolsonaro, entre 2001 e 2005 e depois de fevereiro de 2006 até novembro daquele ano, quando foi nomeado por Jair.

Já a irmã Andrea, autora das gravações, é o centro da investigação de esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro. Ela ocupou cargos nos gabinetes de Jair, Carlos e Flávio durante vinte anos.

De acordo com a investigação, no período em que ocupou os cargos, Andrea frequentava academias três vezes ao dia e fazia bicos de faxineira. Enquanto esteve no gabinete de Flávio, ela ainda teria sacado em dinheiro mais de 98% dos seus vencimentos, 663 mil reais.

Deputado Osni Cardoso articula implantação de nova unidade do Corpo de Bombeiros na região do Sisal

A região do Sisal vai ganhar uma nova unidade do Corpo de Bombeiros, desta vez no município de Serrinha. O deputado Estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Osni Cardoso (PT), esteve reunido com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Adson Marchesini, que confirmou a ida de um subgrupamento para o município.

A nova unidade deve ser instalada na atual sede da CETO (Companhia de Emprego Tático e Operacional) por se tratar de um local de fácil acesso e em posição estratégica para atender emergências tanto em Serrinha quanto em outros municípios com mais celeridade. A CETO foi instalada em 2015 durante a gestão de Osni Cardoso como prefeito de Serrinha.

“O Corpo de Bombeiros é uma luta antiga nossa. Em breve teremos homens e mulheres trabalhando na prevenção, busca e salvamento de acidentes, desmoronamentos ou incêndios em Serrinha e nos demais municípios da região do sisal”, destacou o deputado.

A Polícia Militar de Serrinha também vai ganhar novas instalações, possivelmente ficando na antiga sede da Coelba por se tratar de um local amplo e que atende melhor às demandas e necessidades dos profissionais.

É falso que ICMS representa R$ 50 no preço do botijão de gás

Circula pelas redes sociais uma imagem com o desdobramento do preço do botijão de gás. De acordo com o texto, o valor cobrado pela Petrobras seria de R$ 45,85; frete, distribuição e lucro somariam R$ 14,15; os impostos federais representariam R$ 0,85; e o maior valor estaria no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual, e chegaria a R$ 50. Logo, a culpa pelo alto custo do botijão seria dos governadores. Por meio do ​projeto de verificação de notícias​, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado.

Os dados mais recentes sobre o preço médio do botijão de gás de 13 quilos, disponíveis no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP), mostram que os valores citados no post estão errados. O ICMS cobrado em abril deste ano foi de R$ 12,07, dentro de um preço final médio de R$ 85,01 — ou seja, representou 14,2% do total. Já os impostos federais foram zerados desde 1º de março deste ano, por meio do Decreto nº 10.638.  

A Petrobras, que concentra a produção de GLP no país, define a maior fatia dentro do preço final, cobrando R$ 42,06 pelo produto — praticamente a metade. Em janeiro, a estatal federal pedia R$ 35,38 pelo gás, mas aumentou o valor progressivamente ao longo do ano, por conta da sua política de preços atrelada ao valor do dólar. A tabela da ANP mostra que o decreto que zerou os impostos federais acabou não surtindo efeito para baratear o botijão. Até fevereiro, eram cobrados, em média, apenas R$ 2,18 de PIS/Cofins.

A margem bruta da distribuição permaneceu praticamente estável no período, indo de R$ 9,51, em janeiro, para R$ 9,82 em abril. A margem bruta de revenda, contudo, passou de R$ 18,81, em janeiro, para R$ 21,06, em abril. Já o ICMS variou de R$ 10,87 para R$ 12,07 no mesmo período. Isso indica que o desconto aplicado nos impostos federais acabou sendo absorvido pelos reajustes ocorridos nos outros itens que compõem o preço do botijão de gás de 13 quilos, mas é falso dizer que a culpa é do imposto cobrado pelos estados.

Fonte: Agência Lupa

CPI convoca Ricardo Barros e diretor da Saúde citado em denúncia de propina por vacina

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), nesta quarta-feira (30). O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, também foi convocado.

A convocação de Ricardo Barros acontece depois do depoimento dos irmãos Miranda à CPI, na semana passada. De acordo com relato, houve pressão pela liberação da vacina indiana Covaxin, mesmo com a constatação de irregularidades no contrato pela área técnica.

Ainda segundo o depoimento, a suposta pressão e indicativos de fraude foram relatados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que teria atribuído o caso ao deputado Ricardo Barros.

Exonerado na noite desta terça-feira (29), Roberto Dias é apontado como um dos que pressionaram pela liberação da Covaxin. O movimento foi feito após entrevista publicada pela Folha de S. Paulo com o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti, que também foi convocado. O empresário afirmou que o diretor da Saúde pediu propina de US$ 1 por cada dose de vacina da AstraZeneca para a empresa assinar contrato com o ministério.

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